20/01/2012 07h55 - Atualizado em 20/01/2012 08h00

Para resgatar memória, São Paulo lança álbum de figurinhas histórico

Serão 186 cromos com figuras como Serginho Chulapa, Dario Pereyra, Careca, Zetti, Ceni e Lugano. Cada pacote custará R$ 0,85

Por Alexandre MassiSão Paulo

O São Paulo dará, no próximo dia 27, mais um grande passo na preservação de sua história. Consciente da importância dos ídolos, o clube lançará seu próprio álbum de figurinhas. Um projeto que visa resgatar os momentos mais importantes de seus 76 anos de existência.

Serão 186 cromos, sendo 154 normais, 16 metalizados e outros 16 em PVC com meio corte, que nada mais são do que figurinhas com a própria silhueta do personagem ou do objeto – o cromo tradicional possui um formato retangular.

Estarão presentes no álbum figuras como Serginho Chulapa, Dario Pereyra, Ricardo Rocha, Waldir Perez, Careca, Roberto Dias, Zetti, Diego Lugano, Rogério Ceni e até Muricy Ramalho. Mas não para por aí. Conhecido por investir nos esportes olímpicos, o clube também separou cromos de Adhemar Ferreira da Silva, Éder Jofre e Maurren Maggi.

A ideia de vender um álbum histórico existe há algum tempo, mas esbarrava nas negociações dos direitos de imagem dos atletas. Porém, no segundo semestre de 2011, após o lançamento do álbum do Campeonato Brasileiro, o projeto voltou a ser discutido com força. O departamento de marketing do clube localizou alguns ex-jogadores, negociou com os familiares de outros e o produto finalmente será comercializado.

Inicialmente, ele será vendido apenas em bancas de jornais. Porém, tanto o clube quanto a Panini, responsável pela edição e distribuição, querem levar o álbum para livrarias e supermercados.

– O grande problema das lojas é que elas trabalham com um alto valor agregado. Estamos tentando buscar soluções que já usamos em livrarias e supermercados. Trabalhamos com kits e eles acabam sendo interessante para o comprador. Você desembolsa um valor mais alto, mas já parte com uma quantidade maior de envelopes – explica Vilson Manfrinati, assessor da Panini.

Outra diferença em relação aos álbuns tradicionais é que o “São Paulo Histórico” não pretende atrair apenas o público infantil. Por trazer figurinhas de atletas antigos – Canhoteiro, por exemplo, jogou na década de 50 –, a projeção é que a faixa etária dos consumidores seja mais alta.

– É claro que a data de lançamento está amarrada com a volta às aulas, que atrai o público infantil. Mas o resgate da história também ajuda o público adulto a comprar, pois ele acaba guardando as lembranças de jogadores que foram seus ídolos em décadas passadas.

Além disso, o dia 27 de janeiro também foi escolhido como data para o álbum chegar às bancas pela proximidade com o aniversário da cidade de São Paulo (25 de janeiro). Cada pacote, que terá quatro cromos, deve custar R$ 0,85.

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Álbum de figurinhas do São Paulo será lançado no próximo dia 27 (Foto: Divulgação)

19/01/2012 20h55 - Atualizado em 19/01/2012 21h52

Mercado: Fla mira Douglas; Inter perto de Dátolo e Lucho González

Rubro-Negro carioca fez proposta por volante paraguaio. Contratação do chileno Rojas pelo Botafogo corre risco. Novela Montillo continua.

Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro

Douglas é o alvo do Fla (Foto: Agência Estado)

Disposto a tentar minimizar o prejuízo da ida de Thiago Neves para o Fluminense, a diretoria do Flamengo já definiu um alvo para tentar reforçar o setor criativo do meio de campo. Douglas, do Grêmio, é o objetivo dos rubro-negros. Os gaúchos pedem € 2 milhões (R$ 4,5 milhões) por 100% dos direitos econômicos. Além do meia, o Fla está de olho no volante paraguaio Victor Cáceres, do Libertad. Foi o próprio atleta que revelou o contato do clube da Gávea. Rival do Grêmio, o Inter avançou em importantes negociações. O diretor de futebol Fernandão foi à França e encaminhou os acertos com os argentinos Dátolo e Lucho González para repor a iminente saída de D'Alessandro para o futebol chinês.

A situação do zagueiro Alex Silva segue indefinida. Nesta quinta ele se reapresentou no Rio para treinar, mas deve ser emprestado ou vendido. O Santos demonstrou interesse, mas desistiu porque considerou que o “pacote” não valia a pena. Diante da iminente perda, Marcos González, defensor do Universidad de Chile, desembarcou nesta quinta-feira no Rio para realizar exames médicos antes de assinar compromisso por três anos.

O Bahia fechou com Zé Roberto, que estava no Inter, dando fim a uma novela que vinha desde o começo do dezembro. Com a chegada do jogador, o clube fecha seu ciclo de contratações para a temporada.

Outro jogador de La U no Rio, o lateral-esquerdo Rojas passa por apuros. O Botafogo detectou um problema cardíaco nos exames e a transferência pode ser cancelada.

Em São Paulo, o Santos negocia a transferência do lateral-esquerdo Juan, do Tricolor do Morumbi, para a Vila Belmiro. O jogador, que não convenceu a torcida em 2011, perdeu a vaga de titular após a chegada de Cortês, ex-Botafogo. Já o Palmeiras está cada vez mais próximo do anúncio do atacante argentino Hernán Barcos. O jogador da LDU está em São Paulo para resolver os últimos detalhes antes de assinar o contrato por três anos. A diretoria alviverde ainda trabalha em outras frentes. O clube não desistiu de ter em seu elenco o lateral-direito Jonas, do Coritiba, e se mantém em contato com representantes do atleta.

Depois de apresentar Walter, ex-Porto, nesta quinta, o Cruzeiro está confiante de que poderá acertar com outro atacante em breve. O desejo é contratar Osvaldo, que pertence ao Al Ahli e disputou o Brasileiro pelo Ceará. A Raposa planeja comprar 100% dos direitos do jogador e acredita estar à frente dos outros concorrentes, como o São Paulo.

Novelas em cartaz

O Corinthians já avisou que desistiu de Montillo por causa da postura da diretoria do Cruzeiro, mas o assunto continua rendendo. Nesta quinta, o presidente da Raposa, Gilvan de Pinho Tavares, disse que não atendeu os telefonemas corintianos porque o número não estava registrado em seu celular. O dirigente afirmou não saber se a desistência do Timão é real ou não.

A novela mais longa do Sul do país ganhou um capítulo negativo. Sonho de consumo do Grêmio, o meia Carlos Eduardo, do Rubin Kazan, vai precisar operar o joelho e se afastar dos gramados por quatro meses. Uma negociação imediata, desta forma, tornou-se inviável.

Curiosa

O meia Walter Minhoca, que fez sucesso com a camisa do Ipatinga e defendeu clubes como Flamengo e Cruzeiro, tem chance de acertar com o Nacional-MG. O jogador, que ainda tem vínculo com a Raposa, está emprestado ao São Caetano.

27/11/2010 11h41 - Atualizado em 27/11/2010 11h55

Dez presos do Rio são transferidos para presídios federais

Segundo Secretaria de Segurança, eles estão envolvidos nos ataques.
Destino dos suspeitos, no entanto, não foi revelado.

Do RJTV

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Dez homens presos por envolvimento nos ataques ao Rio foram transferidos por volta das 11h30 deste sábado (27) para presídios federais. O avião decolou do aeroporto Santos Dumont, no Centro da capital.

Na sexta-feira (26), outras oito pessoas foram transferidas. A Secretaria de Segurança, no entanto, não informa para onde os criminosos estão sendo levados.

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"Neste momento, o relevante é sair do Rio de Janeiro", disse na sexta o subsecretário de Planejamento Operacional do governo estadual, Roberto Sá. “Quem for preso transportando gasolina ou participando de ações que possam ser associadas a ataques e incêndios, será objeto deste procedimento. Cuidado, inclusive, a quem carregar garrafas de guaraná", completou ele.

Ciência

 

17/09/2010 - 15:21

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Aids

Ancestral do HIV tem pelo menos 32 mil anos, diz estudo

Pesquisadores investigam o surgimento do vírus no símios para entender como ele se transferiu aos humanos

The New York Times

Gorilas no parque nacional de Virunga, na República Democrática do Congo (Brent Stirton/Staff/Getty)

Numa descoberta que lança nova luz sobre a história da Aids, cientistas descobriram evidências de que o ancestral do vírus que causa a doença tem ocorrido em macacos e símios pelo menos há 32 mil anos – e não apenas há algumas centenas de anos, como anteriormente se pensava. 

Isso significa que os seres humanos foram expostos muitas vezes ao SIV (o vírus da imunodeficiência em símios), pois caçam macacos há milênios, arriscando a se infectar cada vez que um açougueiro preparava a comida. E essa suposição, por sua vez, complica uma questão que tem atormentado os cientistas que estudam a Aids durante anos: o que aconteceu na África no começo do século 20 para permitir que a doença se transferisse de macacos para humanos, mudando para tornar-se mais facilmente transmissível e, em seguida, explodir como um dos maiores assassinos da história, que já ceifou 25 milhões de vidas até agora?

Entre as teorias dos pesquisadores estão o crescimento das cidades africanas e a proliferação de seringas baratas. 

A confirmação de que o vírus é muito antigo ajuda a explicar porque ele infecta quase todos os macacos africanos, que não ficam doentes. Ao longo de gerações, como qualquer doença, mata as vítimas mais vulneráveis, mas os contaminados se adaptam a ela. 

A nova pesquisa, publicada na revista Science, foi relativamente simples. Os cientistas testaram 79 macacos de Bioko, uma ilha vulcânica ao largo da costa oeste africana. Boiko era o final de uma península ligada ao continente onde hoje fica Camarões, mas se separou quando o nível do mar subiu, 10 mil anos atrás, no final da última era glacial. 

Desde então, seis espécies de macacos evoluíram isolados na ilha, e os cientistas do Centro Nacional de Pesquisas de Primatas, na Louisiana, e outras universidades nos Estados Unidos e na África constataram que quatro espécies tinham membros infectados com o SIV. 

As quatro cepas nas quatro espécies são geneticamente muito diferentes – o que significa que provavelmente não vieram de macacos levados para a ilha por humanos em séculos recentes. Mas cada cepa tinha membros infectados dos mesmos quatro gêneros no continente, o que significa que elas existiam antes de Bioko ser isolada. 

Sabendo que cada cepa tinha pelo menos 10 mil anos, os cientistas recalcularam o "relógio molecular" do vírus, medindo a velocidade das mutações. Eles acreditam que todas as cepas do SIV que infectam macacos através da África vieram de um ancestral comum, entre 32 mil e 78 mil anos atrás. "Sabia que os dados anteriores não poderiam estar certos, porque o vírus havia se espalhado a partir do Atlântico para o Oceano Índico e para o extremo sul do continente, e não poderia ter feito isso em poucas centenas de anos", disse Preston Marx, virologista do Centro de Primatas. 

Beatrice Hahn, virologista da Universidade do Alabama e uma das descobridoras do vírus símio, chamou o estudo de "um documento muito bom", e acrescentou: "Isso é o que pessoas como nós estamos procurando". Métodos anteriores de datação do vírus tinham concluído que ele tinha entre poucas centenas de anos a 2 mil anos "e isso simplesmente não parecia certo", disse Hahn. O vírus ancestral pode ter existido por milhões de anos.